Dentro do Jardim do Anahata, o Jardim dos Aromas fica num cantinho especial. Existe um pequeno banco debaixo de uma roseira, num lugar onde se cruzam as linhas que ligam os quatro pontos cardeais: norte, sul, leste, oeste.
Ao sentarmos ali com o sol alto, podemos sentir o cheiro das inúmeras ervas que ali se misturam e criam uma sinfonia de aromas. É uma vivência deliciosa e reconfortante, descobrir os diversos cheiros, da hortelã, da menta, da lavanda, do alecrim, da malva, do boldo e muito mais. Ficamos envoltos nos aromas, numa experiência quase etérea.
Os cheiros, os aromas, têm um grande poder, e podem estabelecer um registro de conexão com o passado de alguma vivência, que, quase como mágica, nos remete àquela situação vivida trazendo-a para o presente.
Foi o segundo sentido que desenvolvemos, também com a mãe. O cheiro cria um vínculo muito forte com uma pessoa, um lugar ou uma situação. Podemos observar nos animais como a mãe reconhece o filhote pelo cheiro e vice-versa.
A fitoterapia, os florais, o estudo das diferentes propriedades dos chás ou a cerimônia de servir um chá são atividades que fazem bem para o coração, cuja informação chega a nós através do olfato.